O auditório do Centro Empresarial de Campo Verde (ACICAVE/CDL) está sendo sede de mais uma campanha de doação de sangue organizada pelo Rotary Clube, Sicredi, Sindicato Rural, Cooperfibra e CEMP.
O trabalho de coleta está sendo feita por uma equipe do Instituto de Hematologia do Centro-Oeste (IHEMCO) e a meta é coletar pelo menos 70 bolsas até as 17 horas de hoje. Para evitar problemas e facilitar os trabalhos, as doações foram agendadas antecipadamente. 120 pessoas se inscreveram.
Doar sangue é um ato de solidariedade que contribui para salvar vidas. “Ajuda muitas pessoas que estão precisando nos hospitais, que estão internadas”, observa o médico Thiago Borba, responsável pela equipe que trabalha na coleta.
Ele também destaca que, devido a pandemia do novo coronavírus, os estoques nos bancos de sangue diminuíram sensivelmente. “Daí a importância desse gesto de solidariedade”, enfatiza o médico. “O estoque, atualmente, está sempre no limite por conta da pandemia e com essas campanhas a gente espera [aumentar a quantidade de sague disponível]. A população de Campo Verde sempre [foi] bastante solidária e a campanhas [na cidade] dão bastante resultado”, comenta Thiago Borba.
A próxima campanha de doação de sangue está prevista para acontecer a partir do dia 14 de setembro, na sede da Cooperfibra.
Quem pode doar? Nem todo mudo pode doar sangue, existem limitações de idade e em relação ao estado de saúde do paciente. Estão impedidos de doar sangue:
– Pessoas que tenham idade inferior a 16 anos ou superior a 69 anos.
Obs: Para os menores de 16 anos a doação pode ser feita somente com autorização dos pais ou responsáveis. Aqueles com mais de 69 anos podem doar se já são doadores frequentes.
– tiver peso inferior a 50 quilos.
– tiver ingerido bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
– estiver com anemia no teste realizado imediatamente antes da doação.
– estiver com hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação.
– estiver com aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos no momento da doação.
– estiver com febre no dia da doação.
– estiver grávida. (aguardar 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.)
– estiver amamentando, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses.
– tem ou teve um teste positivo para HIV.
– faz uso de drogas ilícitas injetáveis.
– teve hepatite após os 11 anos de idade. *
– já teve malária.
– tem doença de chagas.
– recebeu enxerto de duramater.
– teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia.
– tem graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado.
– tem problema de coagulação de sangue.
– é diabético com complicações vasculares.
– teve tuberculose extrapulmonar.
– já teve elefantíase.
– já teve hanseníase.
– já teve calazar (leishmaniose visceral).
– já teve brucelose.
– tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica.
– foi submetido a gastrectomia total.
– foi submetido a pneumectomia.
– foi submetido a esplenectomia não decorrente de trauma.
– se foi submetido a transplante de órgãos ou de medula.
*Hepatite após o 11º aniversário: Recusa Definitiva; Hepatite B ou C após ou antes dos 10 anos: Recusa definitiva; Hepatite por Medicamento: apto após a cura e avaliado clinicamente; Hepatite viral (A): após os 11 anos de idade, se trouxer o exame do diagnóstico da doença, será avaliado pelo médico da triagem.
Quem doa sangue, além de ajudar a salvar vidas, realiza de forma gratuita uma série de exames, como tipagem sanguínea, diabetes, HIV, sífilis, chagas, anemia falciforme entre outros.